segunda-feira, 2 de maio de 2011

O amor dói.

Invariavelmente, assim, bem simples. Ninguém escapa, ninguém esta a salvo. Amar não é como nos filmes, quando a moçinha sofre e no final tudo fica bem. O amor dói no inicio no meio e principalmente no final. E quando não há final, e tudo parece bem, ele vai doendo um pouquinho a cada dia.
O melhor que se tem a fazer é não amar, e ela tentou,usou sua lógica e suas experiências anteriores como armas, mas nada adiantou, ela pensou que não aconteceria, que estaria segura estando tão longe, mas esqueceu que essas coisas sempre acontecem, esqueceu que o amor usa das armas mais ardilosas para penetrar no fundo da alma. E foi isso que aconteceu, mesmo tendo sido avisada de que não daria certo, de que esse amor não era pra ela, que seria uma tentativa inútil de produzir frutos numa terra infértil, ainda assim ela se deixou levar...
E foi mesmo levada... Ou terá ido sozinha até o fundo escuro aonde esta agora? Será que é mesmo escuro ou são suas lagrimas que turvam sua visão? Ou será a chuva que cai? Ela não sabe mais, e agora esta divida entre a dor que esta sentindo agora e o gosto bom de estar com quem se ama.
Ele deixou a porta aberta, mandou que ela saísse, porque então ela não foi? O que a segurou ali? Teria sido o medo da dor que ele demonstrava ou medo da dor que ela mesma sentia? E entre dois mundos ela se acha perdida, entre a dor do mundo real e o amor do seu universo particular.
Ela jogou, e perdeu, o que tem a fazer agora é assimilar a derrota, e se retirar até que ele venha lhe tirar do escuro, ou secar suas lagrimas ou simplesmente ficar ao seu lado, esperando a chuva passar.
Talvez ele não venha.

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